quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A Importância do Pré natal na gravidez.



Ciência e Saúde

O pré-natal é a assistência que se dá à mulher a partir do momento em que ela engravida, no qual o médico procura diagnosticar e tratar doenças preexistentes, da realização de um diagnóstico precoce de qualquer alteração tanto da mãe quanto do feto para que dentro das possibilidades existentes hoje elas possam ser corrigidas.

O pré-natal é muito importante para que se tenha uma assistência também psicológica e emocional para a mulher, pois este é um período onde a mulher vive uma fase mais sensível, mais emotiva, onde surgem muitas dúvidas e medos. E é fundamental que possamos também orientá-las e ajudá-las a se situar de uma maneira equilibrada e tranqüila, simplesmente voltada às sensações boas e novas que ela começa a apresentar. Através de um acompanhamento é possível assegurar maior equilíbrio à gestante.

Regularidade

No pré-natal tem-se inicialmente consulta mensal e depois que a paciente chega à gravidez a termo, passamos a ter consultas com intervalos menores, dependendo de cada caso. Durante essas consultas mensais é claro que qualquer coisa que aconteça de diferente este intervalo pode mudar, comenta.

No início do pré-natal são feitos alguns exames básicos na tentativa de diagnosticar algumas patologias que possam afetar a mãe e o feto durante a gestação. Os exames de uma maneira geral são: grupo sangüíneo, hemograma, glicemia, pesquisa de toxoplasmose, rubéola, sífilis, fezes, urina justamente visando detectar alguma alteração que possa ser tratada .

Hoje existem recursos em termos de exames mais modernos que podem ser feitos para diagnosticar algumas patologias cromossômicas, como por exemplo, biópsia vilo corial para detecção principalmente da Síndrome de Down. Hoje já existem métodos menos invasivos como a translucência nucal através do ultra-som, se fazendo o rastreamento das mulheres que iriam realizar exames mais invasivos.

Importância

No pré-natal é importante haver uma seleção das chamadas gestações de alto risco, onde estas pacientes teriam que ter uma assistência maior. Dessa forma, a grávida iria se submeter a exames mais específicos e com isso também fazer que as condições de alto risco sejam minimizadas com a intenção de que a mãe e o feto cheguem a um final de gravidez normal e satisfatório.

Os especialistas reforçam a importância do pré-natal lembrando que a mulher de hoje, considerando sua ascensão sócio-político e econômica tornou-se mais exigente em termos de acompanhamento, cobrando um maior suporte e atenção a nível médico.

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domingo, 7 de agosto de 2011

Agradeço ao site www.bebe.abril.com.br


Obesidade na gravidez
O aumento excessivo de peso durante a gestação pode causar problemas à saúde da mãe e do bebê
Por Angela Senra







A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que, desde 1974, o sobrepeso nas meninas aumentou 23,4% e entre os meninos, 23,9%. Segundo a endocrinologista Cláudia Cozer, diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, a ABESO, campanhas de orientação para esse público atrai maior atenção dos adultos preocupados com a saúde dos filhos. “Como as crianças ainda não têm autonomia para se alimentar e as grávidas se dedicam aos seus bebês ainda em formação, acreditamos que podemos ter um resultado mais satisfatório, modificando hábitos no início da vida”, conclui.

Limite na balança
A recomendação dos especialistas é que as gestantes engordem, no máximo, até 12 quilos durante a gravidez. “O ideal é ganhar um quilo mensalmente, em média, embora as mulheres altas possam exceder um pouco esse limite”, diz a ginecologista Mara Carvalho Diegoli, do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Ela explica que, no primeiro trimestre, muitas gestantes até emagrecem devido aos enjoos. “Do quarto ao sexto mês, o ganho de peso também é pequeno. Ele acelera mesmo no final da gravidez, quando a tendência do organismo é reter mais líquido, provocando inchaço”.

Mãe cheinha, bebê pesado
“Quando a mãe esbanja quilos extras na gravidez, a probabilidade de a criança também se tornar obesa é de 50% a 60%”, diz a endocrinologista Cláudia Cozer. Se ambos os pais forem obesos, o risco sobe para 70% a 80%.
Além dos problemas com a própria saúde, as mulheres que brigam com a balança durante a gestação podem gerar bebês mais pesados, com macrossomia fetal—condição em que o recém-nascido apresenta mais de 4 quilos-- e com possibilidades de desenvolver hipoglicemia ao nascer. “É importante que as mães se lembrem de que tudo que consomem vai para o bebê”, afirma a ginecologista e obstetra Lilian Takeda, da Maternidade Pro Matre Paulista, em São Paulo.

Riscos associados
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera obesas as pessoas que apresentam Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30. Trata-se de valor obtido a partir da seguinte fórmula: peso/altura². A gestante que ultrapassar essa marca corre mais riscos, não só durante a gravidez como na hora do parto. Além de sofrer com dores mais intensas, nas costas e nas pernas, a grávida pode desenvolver diabetes gestacional, aumentando a propensão de adquirir, definitivamente, a doença após o nascimento do bebê. A ameaça de pré-eclâmpsia, aumento grave da pressão arterial nesse período, que pode acarretar sérias complicações, é outra razão para ficar atenta à silhueta. Sem falar nas taxas de colesterol, triglicérides e glicose. Quem sai perdendo, muitas vezes, é o bebê, que fica mais sujeito à malformações, aborto e ruptura antecipada da bolsa, que induz parto prematuro.
Como se não bastasse, a gordura excessiva ainda pode dificultar a cicatrização, em caso de cesárea.

Olho no prato
A gravidez altera os processos metabólicos da futura mamãe. “Se a mulher não estiver preparada emocionalmente, terá mais dificuldades para controlar o impulso de comer, por exemplo”, avisa Lilian. “Por outro lado, não raro essas transformações ajudam a modificar positivamente os hábitos alimentares, porque ela passa a pensar na saúde do bebê”, acrescenta.
Para evitar o excesso de peso na gestação, é preciso controlar a ingestão de calorias. “Essa história de comer por dois não existe. A grávida deve consumir alimentos saudáveis e nutritivos, de forma moderada. E nunca ficar em jejum ou passar fome, pois o feto pode sofrer com a escassez”, diz Lilian.
A não ser que a mulher seja diabética, o ideal é evitar os adoçantes, porque algumas pesquisas mostram que eles são capazes de provocar alterações fetais. Na dúvida, prefira o açúcar em pequenas quantidades, nos primeiros três meses de gestação. “Troque o docinho por uma fruta, mas sem exagerar, pois elas contêm frutose”, diz Lilian.
Cláudia ensina, ainda: “Fracione as refeições, procurando comer de três em três horas. Diminua o sal (que promove inchaço), abuse das verduras e legumes, ricos em fibras, vitaminas e sais minerais.” Prefira as carnes magras e os sucos naturais, ao invés dos refrigerantes (ricos em sódio). “Modere nas comidas pesadas e gordurosas, especialmente à noite. Durante a gravidez, a digestão é mais lenta e uma pizza no jantar pode causar muito desconforto para a mulher”, explica Mara Diegoli.
E além do controle calórico, é importante fazer uma atividade física. “Se você não tem o hábito de se movimentar, faça caminhadas e hidroginástica, exercícios com baixo impacto”, sugere Lilian.

Pós-parto
No momento do parto, além do peso do feto, a mulher perde cerca de um quilo de água e placenta. Os quilos restantes que engordou permanecem e é aí que os hábitos saudáveis devem entrar em cena, para auxiliar na recuperação da antiga forma. Uma das maneiras de enxugar medidas é amamentar. “O aleitamento ajuda a desinchar nos dois primeiros meses mas, se a mulher exagerar nas quantidades de comida, pode engordar novamente”, completa Mara.