
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
Agradeço ao site www.bebe.abril.com.br
Obesidade na gravidez
O aumento excessivo de peso durante a gestação pode causar problemas à saúde da mãe e do bebê

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que, desde 1974, o sobrepeso nas meninas aumentou 23,4% e entre os meninos, 23,9%. Segundo a endocrinologista Cláudia Cozer, diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, a ABESO, campanhas de orientação para esse público atrai maior atenção dos adultos preocupados com a saúde dos filhos. “Como as crianças ainda não têm autonomia para se alimentar e as grávidas se dedicam aos seus bebês ainda em formação, acreditamos que podemos ter um resultado mais satisfatório, modificando hábitos no início da vida”, conclui.
Limite na balança
A recomendação dos especialistas é que as gestantes engordem, no máximo, até 12 quilos durante a gravidez. “O ideal é ganhar um quilo mensalmente, em média, embora as mulheres altas possam exceder um pouco esse limite”, diz a ginecologista Mara Carvalho Diegoli, do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Ela explica que, no primeiro trimestre, muitas gestantes até emagrecem devido aos enjoos. “Do quarto ao sexto mês, o ganho de peso também é pequeno. Ele acelera mesmo no final da gravidez, quando a tendência do organismo é reter mais líquido, provocando inchaço”.
Mãe cheinha, bebê pesado
“Quando a mãe esbanja quilos extras na gravidez, a probabilidade de a criança também se tornar obesa é de 50% a 60%”, diz a endocrinologista Cláudia Cozer. Se ambos os pais forem obesos, o risco sobe para 70% a 80%.
Além dos problemas com a própria saúde, as mulheres que brigam com a balança durante a gestação podem gerar bebês mais pesados, com macrossomia fetal—condição em que o recém-nascido apresenta mais de 4 quilos-- e com possibilidades de desenvolver hipoglicemia ao nascer. “É importante que as mães se lembrem de que tudo que consomem vai para o bebê”, afirma a ginecologista e obstetra Lilian Takeda, da Maternidade Pro Matre Paulista, em São Paulo.
Riscos associados
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera obesas as pessoas que apresentam Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30. Trata-se de valor obtido a partir da seguinte fórmula: peso/altura². A gestante que ultrapassar essa marca corre mais riscos, não só durante a gravidez como na hora do parto. Além de sofrer com dores mais intensas, nas costas e nas pernas, a grávida pode desenvolver diabetes gestacional, aumentando a propensão de adquirir, definitivamente, a doença após o nascimento do bebê. A ameaça de pré-eclâmpsia, aumento grave da pressão arterial nesse período, que pode acarretar sérias complicações, é outra razão para ficar atenta à silhueta. Sem falar nas taxas de colesterol, triglicérides e glicose. Quem sai perdendo, muitas vezes, é o bebê, que fica mais sujeito à malformações, aborto e ruptura antecipada da bolsa, que induz parto prematuro.
Como se não bastasse, a gordura excessiva ainda pode dificultar a cicatrização, em caso de cesárea.
Olho no prato
A gravidez altera os processos metabólicos da futura mamãe. “Se a mulher não estiver preparada emocionalmente, terá mais dificuldades para controlar o impulso de comer, por exemplo”, avisa Lilian. “Por outro lado, não raro essas transformações ajudam a modificar positivamente os hábitos alimentares, porque ela passa a pensar na saúde do bebê”, acrescenta.
Para evitar o excesso de peso na gestação, é preciso controlar a ingestão de calorias. “Essa história de comer por dois não existe. A grávida deve consumir alimentos saudáveis e nutritivos, de forma moderada. E nunca ficar em jejum ou passar fome, pois o feto pode sofrer com a escassez”, diz Lilian.
A não ser que a mulher seja diabética, o ideal é evitar os adoçantes, porque algumas pesquisas mostram que eles são capazes de provocar alterações fetais. Na dúvida, prefira o açúcar em pequenas quantidades, nos primeiros três meses de gestação. “Troque o docinho por uma fruta, mas sem exagerar, pois elas contêm frutose”, diz Lilian.
Cláudia ensina, ainda: “Fracione as refeições, procurando comer de três em três horas. Diminua o sal (que promove inchaço), abuse das verduras e legumes, ricos em fibras, vitaminas e sais minerais.” Prefira as carnes magras e os sucos naturais, ao invés dos refrigerantes (ricos em sódio). “Modere nas comidas pesadas e gordurosas, especialmente à noite. Durante a gravidez, a digestão é mais lenta e uma pizza no jantar pode causar muito desconforto para a mulher”, explica Mara Diegoli.
E além do controle calórico, é importante fazer uma atividade física. “Se você não tem o hábito de se movimentar, faça caminhadas e hidroginástica, exercícios com baixo impacto”, sugere Lilian.
Pós-parto
No momento do parto, além do peso do feto, a mulher perde cerca de um quilo de água e placenta. Os quilos restantes que engordou permanecem e é aí que os hábitos saudáveis devem entrar em cena, para auxiliar na recuperação da antiga forma. Uma das maneiras de enxugar medidas é amamentar. “O aleitamento ajuda a desinchar nos dois primeiros meses mas, se a mulher exagerar nas quantidades de comida, pode engordar novamente”, completa Mara.
sábado, 25 de junho de 2011
Gestar,Parir e Nascer.: BLOGANDO COM A DOULA SENEYA MIGUES.: FALANDO SOBRE...
Gestar,Parir e Nascer.: BLOGANDO COM A DOULA SENEYA MIGUES.: FALANDO SOBRE...: "BLOGANDO COM A DOULA SENEYA MIGUES.: FALANDO SOBRE ABORTO : 'ABORTO I - ABORTAMENTO Define-se abortamento como sendo a perda gestacional..."
Quem Ama Educa...SEMPRE.: MATERNIDADE NA ADOLESCÊNCIA.
Quem Ama Educa...SEMPRE.: MATERNIDADE NA ADOLESCÊNCIA.: "Fonte: Editorial Bibliomed Fanny Menezes Terapeuta de Regressão de Memória www.regressaodememorias.com.br Neste Artigo - Introd..."
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SAÚDE

Hormônios da gravidez
Entenda de que maneira eles oscilam durante a gestação e saiba lidar com as profundas mudanças que acarretam no seu corpo
As variações hormonais no corpo da mulher, durante a gravidez, provocam profundas alterações, tanto físicas como emocionais. Lidar com elas é um dos principais desafios de qualquer casal que esteja esperando um bebê. Mas isso não é necessariamente um bicho de sete cabeças, como muitos acreditam. Basta entender um pouco melhor o que se passa com a gestante e perceber que essas moléculas estão mais para aliadas do que para vilãs. Sem deixar de considerar que o nível de alguns hormônios, como o do estrogênio, pode aumentar 30 vezes e isso tem reflexos no dia a dia da mulher. Veja algumas dicas para enfrentar essa verdadeira enxurrada de hormônios.
Fim do ciclo menstrual e início da gravidez
Os dois hormônios que dominam no ciclo menstrual são o estrogênio e a progesterona. Ambos têm a função de preparar o corpo feminino para uma possível fertilização. Em geral, antes da ovulação, há a predominância de estrogênio e, após a ovulação, a taxa de estrogênio cai e cede espaço para a progesterona. Após a queda do nível de progesterona, a mulher menstruará e renovará o ciclo. Se a taxa desse hormônio não diminuir, significa que a mulher engravidou. Em um ciclo regular, a ovulação ocorre entre o 12º e o 16º dia, contados a partir do primeiro dia de menstruação.
Hormônio beta-HCG, para saber se está grávida
Hormônio produzido pelo ovário logo após a concepção, tem o nome científico de gonadotrofina coriônica. A detecção de sua presença no organismo é o indício em que se baseia grande parte dos testes de gravidez. Associado à progesterona, o beta-HCG tem um papel importante na manutenção da gravidez durante o primeiro trimestre.
Hormônio progesterona, a responsável pelos enjoos
No primeiro trimestre da gestação, a placenta ainda está em formação e o que mantém o metabolismo da gravidez é a progesterona, produzida pelo ovário em altas doses. Após esses três meses, a placenta assume o controle. A taxa de progesterona varia de mulher para mulher e de gravidez para gravidez. De acordo com os médicos, quando esse nível é baixo, as chances de aborto na fase inicial da gravidez e de parto prematuro aumentam. A progesterona também é a responsável pelos famosos enjoos da gravidez. Como se não bastasse, ela provoca sono, salivação e alteração de humor. Algumas mulheres até emagrecem nessa fase por causa dos vômitos. Também é comum que ocorram inchaços no corpo, mesmo no início da gravidez. Porém é bom lembrar que muitas mulheres retêm líquidos mesmo antes de engravidar. Durante o ciclo, na fase pré-menstrual, a prática de atividade física ameniza a retenção hídrica, além de aliviar os sintomas da TPM (tensão pré-menstrual). No início da gravidez, no entanto, mesmo exercícios físicos leves costumam ser desaconselhados devido ao risco de abortamento. A partir do terceiro mês, em compensação, a prática de hidroginástica, natação, esteira, bicicleta ergométrica, ioga e pilates é muito indicada. Para evitar o inchaço demasiado, é importante que a gestante fique atenta à alimentação, pois o ganho excessivo de peso pode facilitar a retenção hídrica. A dica é seguir uma dieta rica em proteínas, pouco carboidrato e muitas frutas e verduras.
Hormônio estrogênio e os surtos de calor e rinite
O estrogênio tem uma atuação importante no sistema circulatório. Ele favorece a dilatação dos vasos e prepara o corpo da mulher para o aumento do volume de sangue em veias e artérias. Após a formação da placenta, no final do primeiro trimestre, o nível do estrogênio atinge índices até 30 vezes superiores às taxas anteriores à gravidez. Toda essa dilatação vascular contribui para a gestante apresentar sintomas de rinite, maior tendência a ter calor e até dores de cabeça. Outra função do estrogênio é a dilatação e o crescimento das glândulas mamárias para a futura amamentação. Pode ocorrer também uma relação direta no aumento da libido da mulher. Não raro, ela tem desejos sexuais durante a gravidez e o homem não corresponde por receio de machucar a esposa e seu bebê. Na adolescência feminina, o estrogênio é o hormônio de maior importância. É ele quem define as características dos órgãos sexuais femininos (pilificação, mamas, vagina) e também tem uma atuação importante na feminilidade, no brilho do cabelo, na textura da pele e até no timbre da voz.
Prolactina: hormônio do leite a caminho
Produzido pela placenta, é um hormônio que, associado a outro, chamado lactogênio placentário, tem a responsabilidade de deixar as glândulas mamárias aptas para a futura produção de leite. A ação desses hormônios começa a aumentar a partir do segundo trimestre de gravidez. Ao final da gestação, a atividade, tanto da prolactina quanto do lactogênio, é tão intensa que a gestante só não produz leite antes do parto porque a alta taxa de estrogênio no organismo corta essa possibilidade. É importante considerar que a prolactina interfere na disposição sexual da mulher ao reduzir a libido e ressecar a vagina. Mas esse efeito é mais intenso depois do parto, durante a amamentação.
As alterações metabólicas
Com a ação dos hormônios durante a gravidez, também há tendências de elevação nos índices de glicose e de triglicérides em razão das necessidades nutricionais do bebê. É preciso fazer o monitoramento da glicemia para diagnosticar precocemente uma eventual ocorrência de diabetes gestacional, que colocará em risco a saúde da mulher e do bebê. A principal prevenção para evitar o diabetes gestacional é não obter um aumento excessivo de peso no período. A pressão arterial também fica alterada durante a gravidez e as referências do que é ou não normal mudam. Por isso o médico faz sempre um acompanhamento.
As oscilações de humor
As alternâncias de humor, pela descarga de hormônios, são muito comuns na gravidez, sobretudo no primeiro trimestre – a partir do quarto mês, a gestante já começa a sentir seu bebê mexer e fica mais segura em relação ao bem-estar dele. O impacto das alterações emocionais pode ser minimizado com um pré-natal bem feito e, eventualmente, com medicações fitoterápicas, conforme a orientação do médico. Algumas gestantes podem precisar de apoio profissional para lidar melhor com suas emoções. Tratar os sintomas das mudanças hormonais ajuda a aliviar o mau humor. Usar sutiãs mais justos previne dores nas mamas. Medicamentos antieméticos, sob a orientação médica, minimizam crises de vômito. Para dores no corpo, as massagens são uma ótima pedida. Para inchaço, drenagem linfática. E assim por diante.
A partir do segundo trimestre, as dores nas costas aumentam a irritação da gestante. A origem do problema é uma mudança no eixo de equilíbrio causada pelo rápido crescimento do útero. A altura e o peso da gestante também interferem na intensidade da dor, assim como a quantidade de bebês no útero. Quanto maior o ganho de peso e mais sedentária for a gestante, pior será o desconforto, daí a necessidade de um controle da dieta e de prática de exercícios físico, de preferência os de baixo impacto.
Nos últimos meses de gravidez, a variação de humor tende a ser a mais intensa diante das inúmeras limitações para fazer coisas básicas, como andar, dormir, tomar banho, se vestir, ir ao trabalho. Nessa fase, ao se olhar no espelho e se sentir obesa e cheia de estrias, a mulher tende a ter problemas de autoestima, o que pode provocar crises emocionais piores.
O principal remédio para combater os efeitos colaterais dos hormônios na gravidez é planejar a chegada de um filho. A compreensão e a participação do marido e da família também são de extrema importância nessa fase, fazendo com que a mulher se sinta mais segura e amparada para enfrentar o desafio de ser mãe. Tudo começa com escolha de um médico obstetra de confiança, que acompanhe a gravidez durante os nove meses, sem traumas e com boas lembranças. Alguns especialistas defendem, inclusive, que a gestação ideal é aquela que começa meses antes da fecundação.
Fim do ciclo menstrual e início da gravidez
Os dois hormônios que dominam no ciclo menstrual são o estrogênio e a progesterona. Ambos têm a função de preparar o corpo feminino para uma possível fertilização. Em geral, antes da ovulação, há a predominância de estrogênio e, após a ovulação, a taxa de estrogênio cai e cede espaço para a progesterona. Após a queda do nível de progesterona, a mulher menstruará e renovará o ciclo. Se a taxa desse hormônio não diminuir, significa que a mulher engravidou. Em um ciclo regular, a ovulação ocorre entre o 12º e o 16º dia, contados a partir do primeiro dia de menstruação.
Hormônio beta-HCG, para saber se está grávida
Hormônio produzido pelo ovário logo após a concepção, tem o nome científico de gonadotrofina coriônica. A detecção de sua presença no organismo é o indício em que se baseia grande parte dos testes de gravidez. Associado à progesterona, o beta-HCG tem um papel importante na manutenção da gravidez durante o primeiro trimestre.
Hormônio progesterona, a responsável pelos enjoos
No primeiro trimestre da gestação, a placenta ainda está em formação e o que mantém o metabolismo da gravidez é a progesterona, produzida pelo ovário em altas doses. Após esses três meses, a placenta assume o controle. A taxa de progesterona varia de mulher para mulher e de gravidez para gravidez. De acordo com os médicos, quando esse nível é baixo, as chances de aborto na fase inicial da gravidez e de parto prematuro aumentam. A progesterona também é a responsável pelos famosos enjoos da gravidez. Como se não bastasse, ela provoca sono, salivação e alteração de humor. Algumas mulheres até emagrecem nessa fase por causa dos vômitos. Também é comum que ocorram inchaços no corpo, mesmo no início da gravidez. Porém é bom lembrar que muitas mulheres retêm líquidos mesmo antes de engravidar. Durante o ciclo, na fase pré-menstrual, a prática de atividade física ameniza a retenção hídrica, além de aliviar os sintomas da TPM (tensão pré-menstrual). No início da gravidez, no entanto, mesmo exercícios físicos leves costumam ser desaconselhados devido ao risco de abortamento. A partir do terceiro mês, em compensação, a prática de hidroginástica, natação, esteira, bicicleta ergométrica, ioga e pilates é muito indicada. Para evitar o inchaço demasiado, é importante que a gestante fique atenta à alimentação, pois o ganho excessivo de peso pode facilitar a retenção hídrica. A dica é seguir uma dieta rica em proteínas, pouco carboidrato e muitas frutas e verduras.
Hormônio estrogênio e os surtos de calor e rinite
O estrogênio tem uma atuação importante no sistema circulatório. Ele favorece a dilatação dos vasos e prepara o corpo da mulher para o aumento do volume de sangue em veias e artérias. Após a formação da placenta, no final do primeiro trimestre, o nível do estrogênio atinge índices até 30 vezes superiores às taxas anteriores à gravidez. Toda essa dilatação vascular contribui para a gestante apresentar sintomas de rinite, maior tendência a ter calor e até dores de cabeça. Outra função do estrogênio é a dilatação e o crescimento das glândulas mamárias para a futura amamentação. Pode ocorrer também uma relação direta no aumento da libido da mulher. Não raro, ela tem desejos sexuais durante a gravidez e o homem não corresponde por receio de machucar a esposa e seu bebê. Na adolescência feminina, o estrogênio é o hormônio de maior importância. É ele quem define as características dos órgãos sexuais femininos (pilificação, mamas, vagina) e também tem uma atuação importante na feminilidade, no brilho do cabelo, na textura da pele e até no timbre da voz.
Prolactina: hormônio do leite a caminho
Produzido pela placenta, é um hormônio que, associado a outro, chamado lactogênio placentário, tem a responsabilidade de deixar as glândulas mamárias aptas para a futura produção de leite. A ação desses hormônios começa a aumentar a partir do segundo trimestre de gravidez. Ao final da gestação, a atividade, tanto da prolactina quanto do lactogênio, é tão intensa que a gestante só não produz leite antes do parto porque a alta taxa de estrogênio no organismo corta essa possibilidade. É importante considerar que a prolactina interfere na disposição sexual da mulher ao reduzir a libido e ressecar a vagina. Mas esse efeito é mais intenso depois do parto, durante a amamentação.
As alterações metabólicas
Com a ação dos hormônios durante a gravidez, também há tendências de elevação nos índices de glicose e de triglicérides em razão das necessidades nutricionais do bebê. É preciso fazer o monitoramento da glicemia para diagnosticar precocemente uma eventual ocorrência de diabetes gestacional, que colocará em risco a saúde da mulher e do bebê. A principal prevenção para evitar o diabetes gestacional é não obter um aumento excessivo de peso no período. A pressão arterial também fica alterada durante a gravidez e as referências do que é ou não normal mudam. Por isso o médico faz sempre um acompanhamento.
As oscilações de humor
As alternâncias de humor, pela descarga de hormônios, são muito comuns na gravidez, sobretudo no primeiro trimestre – a partir do quarto mês, a gestante já começa a sentir seu bebê mexer e fica mais segura em relação ao bem-estar dele. O impacto das alterações emocionais pode ser minimizado com um pré-natal bem feito e, eventualmente, com medicações fitoterápicas, conforme a orientação do médico. Algumas gestantes podem precisar de apoio profissional para lidar melhor com suas emoções. Tratar os sintomas das mudanças hormonais ajuda a aliviar o mau humor. Usar sutiãs mais justos previne dores nas mamas. Medicamentos antieméticos, sob a orientação médica, minimizam crises de vômito. Para dores no corpo, as massagens são uma ótima pedida. Para inchaço, drenagem linfática. E assim por diante.
A partir do segundo trimestre, as dores nas costas aumentam a irritação da gestante. A origem do problema é uma mudança no eixo de equilíbrio causada pelo rápido crescimento do útero. A altura e o peso da gestante também interferem na intensidade da dor, assim como a quantidade de bebês no útero. Quanto maior o ganho de peso e mais sedentária for a gestante, pior será o desconforto, daí a necessidade de um controle da dieta e de prática de exercícios físico, de preferência os de baixo impacto.
Nos últimos meses de gravidez, a variação de humor tende a ser a mais intensa diante das inúmeras limitações para fazer coisas básicas, como andar, dormir, tomar banho, se vestir, ir ao trabalho. Nessa fase, ao se olhar no espelho e se sentir obesa e cheia de estrias, a mulher tende a ter problemas de autoestima, o que pode provocar crises emocionais piores.
O principal remédio para combater os efeitos colaterais dos hormônios na gravidez é planejar a chegada de um filho. A compreensão e a participação do marido e da família também são de extrema importância nessa fase, fazendo com que a mulher se sinta mais segura e amparada para enfrentar o desafio de ser mãe. Tudo começa com escolha de um médico obstetra de confiança, que acompanhe a gravidez durante os nove meses, sem traumas e com boas lembranças. Alguns especialistas defendem, inclusive, que a gestação ideal é aquela que começa meses antes da fecundação.
Fontes: Luiz Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana; e Simão Augusto Lottenberg, endocrinologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
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